O airwalking,
ou “caminhar no ar”, é o termo que descreve a manobra em que um praticante de
skate se arremessa de uma rampa, lança para frente do skate, dá dois ou três
passos longos e exagerados no ar e aterrissa. É uma acrobacia clássica, um
movimento tradicional da arte do skate, e é por isso que dois empresários,
quando resolveram produzir calçados próprios para os praticantes radicais desse
esporte, em meados dos anos 1980 chamaram a empresa de Airwalk. Sediada aos redores de San Diego, essa organização estava
enraizada na cultura adolescente de “praia e skate” da região. No início, ela
fabricou um calçado de lona muito colorido que se tornou uma espécie de
declaração da moda alternativa. Confeccionou também um modelo especial para
skate, de camurça, com a sola grossa e a gáspea tão intensamente acolchoada que
– pelo menos no princípio – era quase tão duro quanto à própria prancha de
skate. Mas os consumidores gostaram tanto do produto que o amaciavam lavando-o
várias vezes e depois passando com o carro por cima dele. A Airwalk era o máximo. Patrocinava
atletas profissionais e formou um grupo de adeptos dos eventos desse esporte.
Poucos anos depois, tinha construído um satisfatório negócio que faturava US$
13 milhões por ano.
As empresas podem continuar neste patamar
indefinidamente, num estado de equilíbrio de nível baixo, atendendo um público
pequeno, mas fiel. Os proprietários da Airwalk,
porém, queriam mais do que isso. Desejavam se estabelecer como uma marca
internacional e, no início dos anos 1990, mudaram de curso.
Reorganizaram suas operações. Redesenharam
os calçados. Expandiram o seu foco para incluir não praticantes de skate, como
também surfistas, ciclistas e adeptos do snowboard
e do mountain bike. Assim, começaram a patrocinar atletas de todas estas
modalidades, tornando a Airwalk,
sinônimo de um estilo de vida ativo e alternativo. Deflagraram uma campanha
popular agressiva para atingir o público das lojas de calçados destinados a
jovens. Convenceram a Foot Locker,
rede de lojas de artigos esportivos, a realizar uma experiência com os seus
produtos. Empenharam-se em conseguir que as bandas alternativas de rock usassem
seus calçados no palco e, talvez o mais importante, decidiram contratar uma
pequena agência de publicidade chamada Lambesis
para reestruturar a sua campanha de marketing.
Sob a direção da Lambesis, a Airwalk
explodiu. Em 1993, ela faturava US$ 16 milhões. Em 1994, suas vendas chegaram a
US$ 44 milhões. Em 1995, saltaram para US$ 150 milhões. No ano seguinte, atingiram
US$ 175 milhões. No seu ponto máximo, a Airwalk
foi classificada por uma importante empresa de pesquisa de marketing em décimo
terceiro lugar como a marca preferida dos adolescentes do mundo inteiro e em
terceiro entre os fabricantes de calçados, ficando somente atrás da Nike e da Adidas. De certa forma, no espaço de um ano ou dois, a Airwalk foi ejetada do seu tranquilo
equilíbrio nas praias do sul da Califórnia, e em meados de 1990, atingiu o
ponto de virada.
Para poder atingir o ponto de virada foi preciso
sair da sua zona de conforto. A zona de conforto é o estado onde me encontro
neste momento, transitando livremente sem merecer muito esforço. Talvez, se a Airwalk se conformasse com o público
pequeno, mas fiel, o mundo não tivesse conhecido esta marca. Se a empresa estivesse
na zona de conforto para não confrontar com os seus concorrentes, teria se
estagnado apenas nos US$ 13 milhões. Mas os sócios foram mais ousados.
Decidiram sair da zona de conforto. Buscaram parceiros que tivessem a mesma
visão e o mesmo objetivo e conseguiram chegar ao ponto de virada.
E você? Onde você se encontra neste
momento?
Crie um desejo maior. Sonhe com ele. Trace
novas metas. Vibre desde já com a sua conquista. É preciso de muita coragem
para entrar na estrada, mas durante o trajeto, você perceberá que é um caminho
muito estimulante.
“Um dos papéis do Coach é
tirar seu Cliente da Zona de Conforto.
O Coach questiona
comportamentos padronizados, a forma como Cliente percebe o mundo, como se dão
seus relacionamentos, onde está focando sua atenção e o que está deixando e
perceber à sua volta.
O Coach leva o Cliente a
analisar as crenças ineficazes que o estão impedindo ou o dificultando de
atingir suas metas.
Naturalmente, isso exige
coragem por parte do Cliente.
De modo geral, mudanças são
bem vistas, na medida em que estão intimamente ligadas ao conceito de evolução.
Mas também, de modo geral, há
um desejo inconsciente de que a mudança venha de fora: que as pessoas mudem,
que a vida mude, que as condições externas mudem.
O processo de Coaching traz a
responsabilidade de volta para o Cliente, levando-o a compreender que ele é o
real agente de transformação, e que, se ele não mudar, nada ao seu redor mudará”.
Paul Campbell Dinsmore & Monique Cosendey Soares
Do livro: O Coaching
Prático – O Caminho para o Sucesso / Editora Qualitymark
Creia no seu potencial e permita-se que o
seu sonho se transforme em realidade. Procure o seu Coach para ser o parceiro
do seu sucesso.
Lembre-se: o sucesso é seu; o Coach sempre
estará na retaguarda te ajudando a focar e vibrando com você em cada avanço seu
ao seu sucesso.
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