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Olá, como vai? Obrigado por visitar meu blog, seja bem vindo (a)!
O objetivo deste blog vai muito além de divulgar meus trabalhos, como palestras que ministro, o trabalho de personal & professional coaching e ainda várias técnicas de ajudar pessoas que precisam de respostas rápidas e resultados a curto espaço de tempo.
Se você olhar atentamente aos temas das palestra, observará que meu trabalho abrange muito mais do que o profissional. Todo conteúdo foi preparado minuciosamente por mim, através de muitos cursos, especializações. Quero ajudá-lo nas diversas esferas da sua vida, para que você atinja suas metas, supere perdas, vença medos, descubra todas as suas potencialidades, passe a ser uma pessoa segura e firme em seus objetivos de vida.
Dedico a essa área há muitos anos, e uso várias ferramentas extremamente atuais para que possa, de fato, realizar um trabalho ético, bem feito, com respostas rápidas, pois o tempo urge, e não temos tempo a perder.
Minhas palestras são extremamente interessantes, motivadoras, onde o meu objetivo é deixá-lo muito bem informado e mostrar que você pode ousar, ir muito além, pois suas capacidades são ilimitadas, basta você se abrir ao universo e se permitir.
Não me preocupo com quantidade, e sim com qualidade, e é a ela a que me reporto. Quero pessoas que queiram de fato vencer, ultrapassar seus limites emocionais, profissionais, religiosos, psicológicos.
Eu só trabalho com vencedores, e tenho certeza de que todas as pessoas que assistem às minhas palestras já estão caminhando rumo ao sucesso.
Espero que goste do conteúdo.
Fique á vontade para comentar, sugerir e descobrir que você pode voar sem limites. Basta querer e acreditar em você.

Obrigado
Paulo Kim

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Palestrante, terapeuta, conselheiro e Personal & Professional Coach nos campos: comportamental, psicológico, familiar e motivacional. Atua em diversos setores com palestras, aconselhamentos e assessoria para relacionamento familiar, profissional e educacional. Especialista em comportamento e psicologia do indivíduo; as palestras apresentam um conteúdo moderno, inovador, alinhado com as tendências do mercado, com muita particularidade.

Lançamento do livro

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Valor do livro: R$ 40,00 + Frete - Para adquirir, enviar e-mail para: ayoba.assessoria@gmail.com

Palestras Ministradas

  • A arte de ouvir
  • A Carta de Amor do Pai
  • A Família e a Sociedade
  • Adolescência: Criança ou Adulto?
  • AIDS: Como Receber a Notícia na Família
  • Alcoolismo e Tabagismo
  • Autoestima versus Orgulho
  • Como se Preparar Positivamente Para a Terceira Idade
  • Como Superar a Crise na Família
  • Em Busca da Identidade e da Dignidade
  • Geleia Ontem, Geleia Amanhã, Mas Nunca Geleia Hoje (Procrastinação)
  • Hiperatividade, Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH)
  • Medo, Rejeição e Desamparo
  • Motivação e Dignidade do Ser Humano
  • Paciente Terminal e a Família
  • Preconceito no Trabalho
  • Produtividade versus Tempo
  • Qualidade de Vida na Melhor Idade (Terceira Idade)
  • Quando a Morte Bate as Nossas Portas (Como Enfrentar a Fase de Luto)
  • Relação de Personalidade no Trabalho
  • Relação Entre Estressosres, Estresse e Ansiedade
  • Remodelando Relacionamento Conjugal
  • Saúde Emocional do Educador
  • Síndrome de Burnout
  • Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
  • Traumas Refletidos na Fase Adulta

domingo, 22 de janeiro de 2012

Movimentação Resiliente


“Não é fácil tomar o caminho da consciência e da saúde energética. Isso implica olharmos não só panoramicamente a vida, mas enxergá-la dentro do nosso eixo de dentro para fora e de fora para dentro. Implica sentir, acolher e dar uma direção para a verdade que pulsa dentro da gente, abrir a consciência para sermos protagonistas da nossa vida” (PAIVA E NUNES, 1988, p. 92).
                O movimento que impulsiona as pessoas a buscarem ajuda, é um movimento resiliente.
                A palavra resiliência apresenta várias definições de acordo com a área em que se emprega o termo. Essa palavra tem origem no latim, resílio, que significa retornar a um estado anterior.
                Na Engenharia e Física, resiliência é definida como a capacidade de um corpo físico voltar ao seu estado normal, depois de ter sofrido uma pressão sobre si. Em Ciências Humanas, resiliência representa a capacidade de um indivíduo, mesmo num ambiente desfavorável, construir-se positivamente frente às adversidades. As formas positivas de conduta de crianças e/ou grupos de indivíduos apesar de viverem em condições adversas, motivaram e deram origem ao desenvolvimento de pesquisas no campo das Ciências Sociais.
“Outros conceitos são apresentados, dando o mesmo enfoque ao termo: capacidade de uma pessoa ou sistema social de enfrentar adequadamente as circunstâncias difíceis (adversas), porém de forma aceitável; capacidade universal humana para enfrentar as adversidades da vida, superá-las ou até ser transformado por elas; conjunto de processos sociais e intrapsíquicos que possibilitam ter uma vida sã vivendo em um meio insano; capacidade de resistir à adversidade e de utilizá-la para crescer que, desenvolvida ou não, cada pessoa traz dentro de si; capacidade de as pessoas resistirem às adversidades e de, até mesmo, aproveitá-las para seu crescimento pessoal e profissional. Os conceitos de resiliência são muitos, e todos estão relacionados aos sentimentos positivos. A coragem seria alavancada para o seu desenvolvimento quando se pretende o enfrentamento das condições adversas do meio em que se vive” (MONTEIRO et al., 2001).
“Em Psicologia, o estudo do fenômeno da resiliência é relativamente recente. Vem sendo pesquisado há cerca de trinta anos, mas apenas nos últimos cinco anos os encontros internacionais têm trazido este construto para discussão” (YUNES, 2003).
                Os termos invencibilidade ou invulnerabilidade foram os precursores da resiliência; mas hoje não se passa mais essa idéia de resistência absoluta, pois mesmo os resilientes têm resistência relativa. São seres humanos com habilidade para superar adversidades, no entanto, não chegam a ser invulneráveis, nem invencíveis. Ser resiliente é ter a capacidade de reerguer-se depois de ter sido atingido. Normalmente as pessoas sentem-se impotentes diante das dificuldades, mas o resiliente não. Ele não tem pena de si mesmo, e luta bravamente para reverter a situação, pois acredita que merece sair da dificuldade.
“A resiliência se constitui durante o desenvolvimento do ser humano, e pelo fato de ser construída, ela pode ser promovida. Para isso é preciso reconhecer os problemas, e as possibilidades de seu enfrentamento. A partir de um planejamento, com uma meta bem formulada, é possível vencer as dificuldades, se desfazendo dos problemas ou, algumas vezes aprendendo a conviver com os mesmos, quando ainda não é possível solucioná-los” (TAVARES, 2001).
                “O momento atual para a pessoa resiliente é sempre acompanhado de uma perspectiva para o futuro. O resiliente faz uso intensivo da imaginação e realiza ações concretas de curto prazo; enfrenta as situações difíceis, identificando sempre algo possível de ser feito. É, portanto, protagonista, lutador e busca constantemente o aprimoramento. Nos momentos de vulnerabilidade do sujeito resiliente, normalmente aparece outro sujeito significativo, que, com um simples gesto de humanidade, ajuda-o a se sustentar. A resiliência é uma construção de pelo menos dois, e não um fato individual” (VICENTE, 1996). Podemos constatar isso, na fala de um dos sujeitos de nossa pesquisa, que superou muitos problemas, dentre eles, um câncer na região da face:
“Mas aí também eu acho que tudo isso, é a base familiar. Meu pai e minha mãe, sempre, eles foram pessoas bem resignadas, pessoas que diante das dificuldades demonstraram assim, formas, saídas. [...] É, nunca se deixaram fraquejar diante das dificuldades. Eu acho que eu aprendi muito com eles. [...] E lutar, eu acho que isso aí eu herdei, não sei se eu herdei ou aprendi com eles. É não se deixar abater por problemas. Ir à luta, buscar alternativas, eu acho que a pessoa que diante do primeiro problema, ela já se deixa abater, não chega a lugar nenhum” (Márcia/vice-diretora de 1ª a 4ª série).
                Nossa pesquisa considera importante o estudo da resiliência pelos educadores, no sentido de promover um fortalecimento dos mesmos. As habilidades das pessoas resilientes podem trazer a superação da síndrome de burnout na educação (FERENHOF; FERENHOF, 2001). Consideramos a resiliência um caminho que pode contribuir para renovar a energia dos profissionais, a fim de que os mesmos não entrem, ou se já entraram, venham a sair da síndrome de burnout: a resiliência.
                “Passa a ser o caminho que nos conduz a um desafio de mudar a nós mesmos, sendo mais flexíveis, desenvolvendo a reflexibilidade, cedendo espaço para o novo, abrindo-se para mudanças nas profundas que exigem até mesmo o desaprender de coisas inúteis para poder empreender, agir e resistir, sem quebrar, ou seja, no meio das mais diversas contrariedades que a vida nos imponha, saber ser, comunicar, estar e sobreviver” (CARVALHO, 2003).
                A movimentação resiliente busca soluções para os conflitos, e como já vimos, a emoção é movimento, é o mover para fora de si mesmo. Se no ambiente profissional, a vida emocional dos profissionais fosse levada em consideração, um movimento resiliente poderia ser constituído, dando suporte afetivo, fortalecendo emocionalmente os profissionais.
                As pressões, os desafios, as frustrações, a sobrecarga de trabalho, as críticas, a falta de autonomia, são algumas das dificuldades que têm levado os profissionais a apresentarem um mal-estar na profissão (ESTEVE, CODO, MOTA-CARDOSO, LIPP). Essas dificuldades levam a um sentimento de desencanto. Entretanto alguns profissionais, apesar de sujeitos às mesmas adversidades, continuam resistindo, continuam na luta, agindo, produzindo, modificando seu espaço.
                Não há dúvida de que temos de ser mais fortes do que as adversidades: o desemprego, os salários baixos, o aumento da violência, a desestruturação familiar são algumas das dificuldades que precisamos enfrentar. Para isso precisamos controlar nossas emoções, com o intuito de não alterarmos nossa saúde energética. Conscientemente temos que procurar saídas para as nossas dificuldades.
                Damásio (2000, p. 20), a respeito da consciência nos diz: “Em seu nível mais complexo e elaborado, a consciência ajuda-nos a cultivar um interesse por outras pessoas e a aperfeiçoar a arte de viver”. A essa afirmação, acrescento: quanto mais conscientes nos tornarmos, mais criativos seremos. E hoje a criatividade é uma exigência, já que precisamos a todo instante, enfrentarmos novas situações, muitas vezes ainda não vivenciadas, não experimentadas. Precisamos criar soluções para problemas ainda não resolvidos.
                Já que vivemos o tempo das inquietações, das transformações, onde não há espaço para a estagnação, onde tudo se movimenta, o profissionalismo, neste sentido, é favorecer essa movimentação, essa busca de soluções. O âmbito laboral pode aprender muito com o movimento resiliente. A confiança do resiliente em si mesmo, em sua capacidade de resistência e a certeza de ser um merecedor de dias melhores, faz com que ele se invista de coragem para sair em busca.
                Os atuais profissionais necessitam elaborar novos saberes e reelaborar os vários saberes já existentes, em função das necessidades que surgem a todo instante na sociedade. A reflexão, a ação, a curiosidade e o espírito crítico da incerteza precisam ser desenvolvidos dentro de um projeto de crescimento harmoniosos entre as várias dimensões, sejam elas físicas, intelectuais, emocionais e espirituais. Temos o direito a uma vida saudável, onde os aspectos sociais, planetários e cósmicos sejam considerados. O profissionalismo precisa prestar a esse serviço, de despertar as consciências para a convivência harmoniosa entre os seres vivos, num planeta com mais vida, num cosmo mais energético. “Aí faz sentido falar em respeito, ecologia, paz, justiça, solidariedade, diálogo, respeito mútuo. Fora desse norte, estamos condenados ao aniquilamento pelo imperativo do ‘cada um por si’” (NOGUEIRA; CORREIA, 2002, p. 32).
                Vivenciamos um tempo onde não há espaço para respostas definitivas e únicas, propomos com esta nossa pesquisa, uma aliança entre dois saberes: Reich, com sua visão de homem energético, tem muito a contribuir no combate à síndrome de burnout, assim como, o estudo de resiliência pode levar os profissionais a desenvolverem estratégias para enfrentar essa síndrome que tem ameaçado o desempenho no trabalho.

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