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Olá, como vai? Obrigado por visitar meu blog, seja bem vindo (a)!
O objetivo deste blog vai muito além de divulgar meus trabalhos, como palestras que ministro, o trabalho de personal & professional coaching e ainda várias técnicas de ajudar pessoas que precisam de respostas rápidas e resultados a curto espaço de tempo.
Se você olhar atentamente aos temas das palestra, observará que meu trabalho abrange muito mais do que o profissional. Todo conteúdo foi preparado minuciosamente por mim, através de muitos cursos, especializações. Quero ajudá-lo nas diversas esferas da sua vida, para que você atinja suas metas, supere perdas, vença medos, descubra todas as suas potencialidades, passe a ser uma pessoa segura e firme em seus objetivos de vida.
Dedico a essa área há muitos anos, e uso várias ferramentas extremamente atuais para que possa, de fato, realizar um trabalho ético, bem feito, com respostas rápidas, pois o tempo urge, e não temos tempo a perder.
Minhas palestras são extremamente interessantes, motivadoras, onde o meu objetivo é deixá-lo muito bem informado e mostrar que você pode ousar, ir muito além, pois suas capacidades são ilimitadas, basta você se abrir ao universo e se permitir.
Não me preocupo com quantidade, e sim com qualidade, e é a ela a que me reporto. Quero pessoas que queiram de fato vencer, ultrapassar seus limites emocionais, profissionais, religiosos, psicológicos.
Eu só trabalho com vencedores, e tenho certeza de que todas as pessoas que assistem às minhas palestras já estão caminhando rumo ao sucesso.
Espero que goste do conteúdo.
Fique á vontade para comentar, sugerir e descobrir que você pode voar sem limites. Basta querer e acreditar em você.

Obrigado
Paulo Kim

About Me

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Palestrante, terapeuta, conselheiro e Personal & Professional Coach nos campos: comportamental, psicológico, familiar e motivacional. Atua em diversos setores com palestras, aconselhamentos e assessoria para relacionamento familiar, profissional e educacional. Especialista em comportamento e psicologia do indivíduo; as palestras apresentam um conteúdo moderno, inovador, alinhado com as tendências do mercado, com muita particularidade.

Lançamento do livro

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Valor do livro: R$ 40,00 + Frete - Para adquirir, enviar e-mail para: ayoba.assessoria@gmail.com

Palestras Ministradas

  • A arte de ouvir
  • A Carta de Amor do Pai
  • A Família e a Sociedade
  • Adolescência: Criança ou Adulto?
  • AIDS: Como Receber a Notícia na Família
  • Alcoolismo e Tabagismo
  • Autoestima versus Orgulho
  • Como se Preparar Positivamente Para a Terceira Idade
  • Como Superar a Crise na Família
  • Em Busca da Identidade e da Dignidade
  • Geleia Ontem, Geleia Amanhã, Mas Nunca Geleia Hoje (Procrastinação)
  • Hiperatividade, Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH)
  • Medo, Rejeição e Desamparo
  • Motivação e Dignidade do Ser Humano
  • Paciente Terminal e a Família
  • Preconceito no Trabalho
  • Produtividade versus Tempo
  • Qualidade de Vida na Melhor Idade (Terceira Idade)
  • Quando a Morte Bate as Nossas Portas (Como Enfrentar a Fase de Luto)
  • Relação de Personalidade no Trabalho
  • Relação Entre Estressosres, Estresse e Ansiedade
  • Remodelando Relacionamento Conjugal
  • Saúde Emocional do Educador
  • Síndrome de Burnout
  • Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
  • Traumas Refletidos na Fase Adulta

quinta-feira, 1 de março de 2012

Só você pode se salvar


Existem algumas verdades sobre nós e sobre a vida que não podemos negar, ou melhor, podemos sim e negamos, mas a sua vida só será completa e realizada no dia em que você perceber isso. O mundo nos trata como nós nos tratamos, isso é uma lei do universo. As suas ações, seus medos, seus sentimentos, seus desejos e suas crenças irão refletir no mundo, na vida e você terá como resposta da vida a mesma coisa.

Somos responsáveis por nós a partir do momento em que nos tornamos adultos, quando já não precisamos mais de nossos pais para nos cuidar, quando nos tornamos “independentes”. Deus deu você para você, e sendo assim, só você tem a autoridade sobre você o que nos leva a afirmar que, resultados bons são méritos seus, resultados não bons, também é da sua responsabilidade. O primeiro passo para o verdadeiro amadurecimento é dado quando tomamos consciência dessa verdade inegável.

A nossa evolução é algo pessoal, individual e intransferível, só você pode piorar ou melhorar a sua vida, assim como só você pode tomar esta decisão.

Certo dia atendi uma paciente, cuja queixa era a de que tudo na sua vida era triste. Ela não se sentia realizada em nenhum aspecto, todas as áreas estavam comprometidas. Queixava-se também ser o fruto da prostituição de sua mãe.

Penso que o que faz uma pessoa resolver mudar e procurar a ajuda, não é o sofrimento em si, mas o cansaço de sofrer. Ela havia se afastado da vida, do mundo. Ela não acreditava mais nela, e por consequência, achava que não tinha nada de bom para dar ao mundo e vice-versa.

A vida respeita as nossas decisões, mas como uma mãe extremamente exigente, ela sabe que chegará o dia em que você tomará a atitude de rever a sua forma de viver, e como temos o poder de mudar tudo sempre, não importa em que pedaço você está na vida, ela também sabe que um dia você irá procurar ajuda, pois temos crenças muito enraizadas no nosso inconsciente, crenças essas que são responsáveis pelas nossas atitudes, pelas nossas decisões.

Imagine que um dia você tenha pedido de natal para a sua mãe, quando você era criança, um brinquedo muito caro, aquele que a maioria de seus amigos já tinham, menos você. Sua mãe então promete dar quando chegar o natal, e você fica numa expectativa tão grande que não vê a hora de chegar o natal para recebê-lo. O natal chegou, e então sua mãe lhe entrega um pacote bonito e, ao abri-lo, você descobre que não era o brinquedo que você havia pedido. Resultado: tristeza, frustração e decepção!

Ela te explica que não teve dinheiro para comprar o que você havia pedido e que ela comprou o que foi possível, o que faz com que as suas expectativas tenham se transformado em frustrações. E como não gostamos de sentir nada disso, acionamos a nível inconsciente um protetor automático de frustrações, de forma que nunca mais nós venhamos a sentir aquilo, e então o seu cérebro grava a seguinte frase: “A partir de hoje eu só pedirei ao mundo, o que for possível, e não o que eu desejo de verdade, dessa forma, não me decepcionarei mais”.

E você cresce, se torna adulto, e essa crença está sempre te acompanhando em todas as áreas de sua vida, e como somos resultados do que pensamos e desejamos, você limita a sua vida a ter apenas o possível, sempre!

Você amará e desejará apenas quem for “possível” te amar, você só terá o emprego que for “possível”...

Como detectar isso? Como mudar isso? É exatamente aí que o profissional de Coaching entra.

Após duas sessões, a cliente recuperou a sua dignidade e valor depois de rever a sua crença limitante. Seu relacionamento com seu marido e seus filhos melhoraram 120%. Hoje já não se queixa mais do passado e está disposta a superar todas as crenças limitantes, aceitando todos os desafios com alegria e com a certeza de que é possível superar.

Você é aquilo que você pensa e crê. Deus não te criou para ser apenas mais um nesta sociedade. Descubra a sua missão e seja valente e corajoso para honrar com a missão recebida. Lembre-se: VOCÊ NASCEU PARA SER UM VENCEDOR.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quando a oportunidade bate a nossa porta


Quando Craig Duswalt era recém-formado na universidade, estava desempregado. Certo dia surgiu uma oportunidade de fazer “um bico”, servindo bebida e comida no camarim para os músicos da banda de rock Air Supply, durante o show. Ele aceitou o convite e trabalhou na sexta-feira; por conta disso, ganhou também credenciais para assistir à apresentação da banda no sábado.
Na noite de sábado foi assistir ao show com sua mãe e ao final a levou ao camarim para tirar fotos com os músicos.
Quando ele chegou ao camarim, foi recebido com um sorriso pelo empresário da banda que lhe perguntou onde ele estava que não tinha vindo trabalhar no show de sábado.
Ele explicou que somente havia sido contratado para trabalhar no show de sexta-feira e por isso estava ali apenas para sua mãe poder tirar uma foto com a banda.
O empresário disse que os músicos tinham gostado muito do trabalho dele na noite anterior e fez um convite para que ele se tornasse o responsável pelos cuidados com o pessoal. E lhe ofereceu um salário bastante generoso.
Craig aceitou e passou a trabalhar com eles já no dia seguinte. Uma imensa limusine estacionou na frente de sua casa e o levou para viajar no jato particular da banda.
Tempos depois, ele se tornou o empresário não só do Air Supply, como também do Guns N’ Roses.
Finalmente, ao se cansar do estilo de vida de uma banda de rock, Craig montou uma agência de publicidade e se tornou especialista em marketing.
Não importa que tipo de trabalho que você esteja desempenhando neste momento. As pessoas que estão ao seu redor estão te observando, e o seu desempenho te levará para o caminho do sucesso, como também pode te levar para a frustração, caso você se acomode, ou até mesmo se queixe por não ter o cargo justo.
Lembre-se: não importa o que você faça, as pessoas estão analisando seu desempenho todos os dias! As pessoas certas sempre sabem quem faz o que e se faz benfeito ou não!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Você ajuda o seu cliente a resolver os problemas?


Nizan Guanaes, um dos maiores publicitários da história dos Estados Unidos, ficou milionário resolvendo os problemas dos clientes dele. Na década de 1990, ele fez uma campanha publicitária para a Dunkin Donuts que é um exemplo sensacional de ajudar aos seus clientes.
A empresa fabrica o Donuts, que é delicioso, mas possui “1 bilhão” de calorias. Em tempos de alimentação saudável, de corpos esbeltos e de patrulha por bons hábitos, pode ser complicado fazer publicidade de um produto assim.
Nizan percebeu que os gulosos gordinhos seriam os clientes mais entusiasmados para o doce. Mas eles tinham um gordo problema: queriam, mas que ninguém, experimentar o novo Donuts, mas estavam completamente proibidos de fazer isso, para não levar bronca de amigos e parentes “política e nutricionalmente corretos”.
Nizan Guanaes precisava encontrar uma forma de autorizar os gordinhos a experimentarem o Donuts. Usou toda a sua criatividade e se superou espalhando outdoors pelo país, em que havia uma foto maravilhosa do novo doce e uma frase: “Gordos: comam escondidos”. Criativo e genial!
O desfecho que ele deu à situação reverteu-se em prestígio para a sua carreira, em faturamento para seu cliente e em prazer para os consumidores. Ele ajudou a Dunkin Donuts a resolver um grande problema. E isso fez toda a diferença.
Qual é o problema que o seu cliente está enfrentando e qual é a sua atitude diante desta realidade? Você está dando os 120% do teu desempenho para a satisfação do seu cliente? Nos dias de hoje, as pessoas já não se satisfazem apenas com os 100% de desempenho. É preciso dar mais do que o cliente espera de você.
Para obter o sucesso na carreira, é preciso também da empatia e da disposição de se doar. Confie no potencial que está “bombando” dentro de você. Segundo a revista “National Geographic”, em 2011 a população mundial era de 7 bilhões de pessoas. Você pode ser “mais um” em meio de tanta gente, como também, pode se tornar o diferencial dentre esta massa de pessoas.
O desafio está na sua frente e cabe a você tomar a sua decisão.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A importância de uma boa comunicação


Na tarde do dia 18 de abril de 1775, um jovem que trabalhava numa cavalariça em Boston escutou um oficial do Exército britânico comentar com outro algo a respeito de “uma confusão dos diabos da manhã”. O rapaz foi correndo a North End, até a casa de um prateiro chamado Paul Revere, para contar a novidade. Revere o ouviu circunspecto. Não era o primeiro boato que chegava ao seu conhecimento naquele dia. Já havia escutado falar de uma quantidade fora do comum de oficiais britânicos reunidos perto do cais, conversando em voz baixa. Membros da tripulação britânica haviam sido vistos correndo de um lado para outro nos barcos amarrados ao HMS Somerset e ao 30 HMS Boyne, no porto de Boston. Vários marinheiros tinham sido vistos em terra naquela manhã, cumprindo o que pareciam ser missões de última hora. No transcorrer do dia, Revere e seu amigo Joseph Warren foram se convencendo cada vez mais de que os ingleses estavam prestes a dar o grande passo de que se falava havia muito tempo – marchar até a cidade de Lexington, ao noroeste de Boston, para prender os líderes dos colonos, John Hancock e Samuel Adams, e depois seguir para a cidade de Concord e apreender as armas e a munição que algumas milícias coloniais locais tinham armazenado ali.
O que aconteceu em seguida virou lenda, uma história contada em todas as escolas americanas. Naquela noite, às dez horas, Warren e Revere se encontraram e decidiram que era preciso avisar as comunidades ao redor de Boston de que os ingleses estavam chegando, de modo que a milícia local pudesse se preparar para enfrentá-los. Determinado, Revere foi de balsa do porto de Boston até o desembarcadouro em Charlestown. Pulou em um cavalo e iniciou a sua célebre “cavalgada da meia-noite” até Lexington. Em duas horas, percorreu 21 km. Em todas as cidades ao longo do caminho – Charlestown, Medford, North Cambridge, Menotomy –, ele batia as portas e dava a notícia dizendo a todos os líderes dos colonos que os ingleses estavam a caminho e pedindo que espalhassem a notícia. Os sinos das igrejas começaram a tocar. Os tambores a bater. A novidade se alastrou como um vírus quando aqueles que tinham recebido a mensagem de Paul Revere enviaram seus próprios mensageiros a cavalo, até que os alarmes soaram por toda a região. A notícia chegou a Lincoln, em Massachusetts, a uma hora da manhã; em Sudbury às três; em Andover, 64 km a noroeste de Boston, às cinco oras; e, às nove, já estavam em Ashby, perto de Worcester. Quando, por fim, os ingleses iniciaram a sua marcha sobre Lexington na manhã do dia 19, a incursão pelo interior do país – para seu grande espanto – encontrou uma feroz e organizada resistência. Naquele dia, em Concord, os ingleses foram totalmente derrotados pelo exército dos colonos, e desse confronto originou-se a guerra conhecida como Revolução Americana.
A cavalgada de Paul Revere talvez seja o exemplo histórico mais famoso de uma epidemia de propaganda boca a boca. Uma notícia extraordinária percorreu uma distância enorme em muito pouco tempo, mobilizando toda uma região para pegar em armas. Nem todas as epidemias de propaganda boca a boca são tão eficazes assim, é claro. Mas podemos dizer com certeza de que a informação transmitida deste modo continua sendo – mesmo nesta era da comunicação de massa e das campanhas publicitárias multimilionárias – a forma mais importante de comunicação humana. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Qual é o seu foco?



O airwalking, ou “caminhar no ar”, é o termo que descreve a manobra em que um praticante de skate se arremessa de uma rampa, lança para frente do skate, dá dois ou três passos longos e exagerados no ar e aterrissa. É uma acrobacia clássica, um movimento tradicional da arte do skate, e é por isso que dois empresários, quando resolveram produzir calçados próprios para os praticantes radicais desse esporte, em meados dos anos 1980 chamaram a empresa de Airwalk. Sediada aos redores de San Diego, essa organização estava enraizada na cultura adolescente de “praia e skate” da região. No início, ela fabricou um calçado de lona muito colorido que se tornou uma espécie de declaração da moda alternativa. Confeccionou também um modelo especial para skate, de camurça, com a sola grossa e a gáspea tão intensamente acolchoada que – pelo menos no princípio – era quase tão duro quanto à própria prancha de skate. Mas os consumidores gostaram tanto do produto que o amaciavam lavando-o várias vezes e depois passando com o carro por cima dele. A Airwalk era o máximo. Patrocinava atletas profissionais e formou um grupo de adeptos dos eventos desse esporte. Poucos anos depois, tinha construído um satisfatório negócio que faturava US$ 13 milhões por ano.
As empresas podem continuar neste patamar indefinidamente, num estado de equilíbrio de nível baixo, atendendo um público pequeno, mas fiel. Os proprietários da Airwalk, porém, queriam mais do que isso. Desejavam se estabelecer como uma marca internacional e, no início dos anos 1990, mudaram de curso.
Reorganizaram suas operações. Redesenharam os calçados. Expandiram o seu foco para incluir não praticantes de skate, como também surfistas, ciclistas e adeptos do snowboard e do mountain bike. Assim, começaram a patrocinar atletas de todas estas modalidades, tornando a Airwalk, sinônimo de um estilo de vida ativo e alternativo. Deflagraram uma campanha popular agressiva para atingir o público das lojas de calçados destinados a jovens. Convenceram a Foot Locker, rede de lojas de artigos esportivos, a realizar uma experiência com os seus produtos. Empenharam-se em conseguir que as bandas alternativas de rock usassem seus calçados no palco e, talvez o mais importante, decidiram contratar uma pequena agência de publicidade chamada Lambesis para reestruturar a sua campanha de marketing.
Sob a direção da Lambesis, a Airwalk explodiu. Em 1993, ela faturava US$ 16 milhões. Em 1994, suas vendas chegaram a US$ 44 milhões. Em 1995, saltaram para US$ 150 milhões. No ano seguinte, atingiram US$ 175 milhões. No seu ponto máximo, a Airwalk foi classificada por uma importante empresa de pesquisa de marketing em décimo terceiro lugar como a marca preferida dos adolescentes do mundo inteiro e em terceiro entre os fabricantes de calçados, ficando somente atrás da Nike e da Adidas. De certa forma, no espaço de um ano ou dois, a Airwalk foi ejetada do seu tranquilo equilíbrio nas praias do sul da Califórnia, e em meados de 1990, atingiu o ponto de virada.
Para poder atingir o ponto de virada foi preciso sair da sua zona de conforto. A zona de conforto é o estado onde me encontro neste momento, transitando livremente sem merecer muito esforço. Talvez, se a Airwalk se conformasse com o público pequeno, mas fiel, o mundo não tivesse conhecido esta marca. Se a empresa estivesse na zona de conforto para não confrontar com os seus concorrentes, teria se estagnado apenas nos US$ 13 milhões. Mas os sócios foram mais ousados. Decidiram sair da zona de conforto. Buscaram parceiros que tivessem a mesma visão e o mesmo objetivo e conseguiram chegar ao ponto de virada.
E você? Onde você se encontra neste momento?
Crie um desejo maior. Sonhe com ele. Trace novas metas. Vibre desde já com a sua conquista. É preciso de muita coragem para entrar na estrada, mas durante o trajeto, você perceberá que é um caminho muito estimulante.
“Um dos papéis do Coach é tirar seu Cliente da Zona de Conforto.
O Coach questiona comportamentos padronizados, a forma como Cliente percebe o mundo, como se dão seus relacionamentos, onde está focando sua atenção e o que está deixando e perceber à sua volta.
O Coach leva o Cliente a analisar as crenças ineficazes que o estão impedindo ou o dificultando de atingir suas metas.
Naturalmente, isso exige coragem por parte do Cliente.
De modo geral, mudanças são bem vistas, na medida em que estão intimamente ligadas ao conceito de evolução.
Mas também, de modo geral, há um desejo inconsciente de que a mudança venha de fora: que as pessoas mudem, que a vida mude, que as condições externas mudem.
O processo de Coaching traz a responsabilidade de volta para o Cliente, levando-o a compreender que ele é o real agente de transformação, e que, se ele não mudar, nada ao seu redor mudará”.
Paul Campbell Dinsmore & Monique Cosendey Soares
Do livro: O Coaching Prático – O Caminho para o Sucesso / Editora Qualitymark

Creia no seu potencial e permita-se que o seu sonho se transforme em realidade. Procure o seu Coach para ser o parceiro do seu sucesso.
Lembre-se: o sucesso é seu; o Coach sempre estará na retaguarda te ajudando a focar e vibrando com você em cada avanço seu ao seu sucesso.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Movimentação Resiliente


“Não é fácil tomar o caminho da consciência e da saúde energética. Isso implica olharmos não só panoramicamente a vida, mas enxergá-la dentro do nosso eixo de dentro para fora e de fora para dentro. Implica sentir, acolher e dar uma direção para a verdade que pulsa dentro da gente, abrir a consciência para sermos protagonistas da nossa vida” (PAIVA E NUNES, 1988, p. 92).
                O movimento que impulsiona as pessoas a buscarem ajuda, é um movimento resiliente.
                A palavra resiliência apresenta várias definições de acordo com a área em que se emprega o termo. Essa palavra tem origem no latim, resílio, que significa retornar a um estado anterior.
                Na Engenharia e Física, resiliência é definida como a capacidade de um corpo físico voltar ao seu estado normal, depois de ter sofrido uma pressão sobre si. Em Ciências Humanas, resiliência representa a capacidade de um indivíduo, mesmo num ambiente desfavorável, construir-se positivamente frente às adversidades. As formas positivas de conduta de crianças e/ou grupos de indivíduos apesar de viverem em condições adversas, motivaram e deram origem ao desenvolvimento de pesquisas no campo das Ciências Sociais.
“Outros conceitos são apresentados, dando o mesmo enfoque ao termo: capacidade de uma pessoa ou sistema social de enfrentar adequadamente as circunstâncias difíceis (adversas), porém de forma aceitável; capacidade universal humana para enfrentar as adversidades da vida, superá-las ou até ser transformado por elas; conjunto de processos sociais e intrapsíquicos que possibilitam ter uma vida sã vivendo em um meio insano; capacidade de resistir à adversidade e de utilizá-la para crescer que, desenvolvida ou não, cada pessoa traz dentro de si; capacidade de as pessoas resistirem às adversidades e de, até mesmo, aproveitá-las para seu crescimento pessoal e profissional. Os conceitos de resiliência são muitos, e todos estão relacionados aos sentimentos positivos. A coragem seria alavancada para o seu desenvolvimento quando se pretende o enfrentamento das condições adversas do meio em que se vive” (MONTEIRO et al., 2001).
“Em Psicologia, o estudo do fenômeno da resiliência é relativamente recente. Vem sendo pesquisado há cerca de trinta anos, mas apenas nos últimos cinco anos os encontros internacionais têm trazido este construto para discussão” (YUNES, 2003).
                Os termos invencibilidade ou invulnerabilidade foram os precursores da resiliência; mas hoje não se passa mais essa idéia de resistência absoluta, pois mesmo os resilientes têm resistência relativa. São seres humanos com habilidade para superar adversidades, no entanto, não chegam a ser invulneráveis, nem invencíveis. Ser resiliente é ter a capacidade de reerguer-se depois de ter sido atingido. Normalmente as pessoas sentem-se impotentes diante das dificuldades, mas o resiliente não. Ele não tem pena de si mesmo, e luta bravamente para reverter a situação, pois acredita que merece sair da dificuldade.
“A resiliência se constitui durante o desenvolvimento do ser humano, e pelo fato de ser construída, ela pode ser promovida. Para isso é preciso reconhecer os problemas, e as possibilidades de seu enfrentamento. A partir de um planejamento, com uma meta bem formulada, é possível vencer as dificuldades, se desfazendo dos problemas ou, algumas vezes aprendendo a conviver com os mesmos, quando ainda não é possível solucioná-los” (TAVARES, 2001).
                “O momento atual para a pessoa resiliente é sempre acompanhado de uma perspectiva para o futuro. O resiliente faz uso intensivo da imaginação e realiza ações concretas de curto prazo; enfrenta as situações difíceis, identificando sempre algo possível de ser feito. É, portanto, protagonista, lutador e busca constantemente o aprimoramento. Nos momentos de vulnerabilidade do sujeito resiliente, normalmente aparece outro sujeito significativo, que, com um simples gesto de humanidade, ajuda-o a se sustentar. A resiliência é uma construção de pelo menos dois, e não um fato individual” (VICENTE, 1996). Podemos constatar isso, na fala de um dos sujeitos de nossa pesquisa, que superou muitos problemas, dentre eles, um câncer na região da face:
“Mas aí também eu acho que tudo isso, é a base familiar. Meu pai e minha mãe, sempre, eles foram pessoas bem resignadas, pessoas que diante das dificuldades demonstraram assim, formas, saídas. [...] É, nunca se deixaram fraquejar diante das dificuldades. Eu acho que eu aprendi muito com eles. [...] E lutar, eu acho que isso aí eu herdei, não sei se eu herdei ou aprendi com eles. É não se deixar abater por problemas. Ir à luta, buscar alternativas, eu acho que a pessoa que diante do primeiro problema, ela já se deixa abater, não chega a lugar nenhum” (Márcia/vice-diretora de 1ª a 4ª série).
                Nossa pesquisa considera importante o estudo da resiliência pelos educadores, no sentido de promover um fortalecimento dos mesmos. As habilidades das pessoas resilientes podem trazer a superação da síndrome de burnout na educação (FERENHOF; FERENHOF, 2001). Consideramos a resiliência um caminho que pode contribuir para renovar a energia dos profissionais, a fim de que os mesmos não entrem, ou se já entraram, venham a sair da síndrome de burnout: a resiliência.
                “Passa a ser o caminho que nos conduz a um desafio de mudar a nós mesmos, sendo mais flexíveis, desenvolvendo a reflexibilidade, cedendo espaço para o novo, abrindo-se para mudanças nas profundas que exigem até mesmo o desaprender de coisas inúteis para poder empreender, agir e resistir, sem quebrar, ou seja, no meio das mais diversas contrariedades que a vida nos imponha, saber ser, comunicar, estar e sobreviver” (CARVALHO, 2003).
                A movimentação resiliente busca soluções para os conflitos, e como já vimos, a emoção é movimento, é o mover para fora de si mesmo. Se no ambiente profissional, a vida emocional dos profissionais fosse levada em consideração, um movimento resiliente poderia ser constituído, dando suporte afetivo, fortalecendo emocionalmente os profissionais.
                As pressões, os desafios, as frustrações, a sobrecarga de trabalho, as críticas, a falta de autonomia, são algumas das dificuldades que têm levado os profissionais a apresentarem um mal-estar na profissão (ESTEVE, CODO, MOTA-CARDOSO, LIPP). Essas dificuldades levam a um sentimento de desencanto. Entretanto alguns profissionais, apesar de sujeitos às mesmas adversidades, continuam resistindo, continuam na luta, agindo, produzindo, modificando seu espaço.
                Não há dúvida de que temos de ser mais fortes do que as adversidades: o desemprego, os salários baixos, o aumento da violência, a desestruturação familiar são algumas das dificuldades que precisamos enfrentar. Para isso precisamos controlar nossas emoções, com o intuito de não alterarmos nossa saúde energética. Conscientemente temos que procurar saídas para as nossas dificuldades.
                Damásio (2000, p. 20), a respeito da consciência nos diz: “Em seu nível mais complexo e elaborado, a consciência ajuda-nos a cultivar um interesse por outras pessoas e a aperfeiçoar a arte de viver”. A essa afirmação, acrescento: quanto mais conscientes nos tornarmos, mais criativos seremos. E hoje a criatividade é uma exigência, já que precisamos a todo instante, enfrentarmos novas situações, muitas vezes ainda não vivenciadas, não experimentadas. Precisamos criar soluções para problemas ainda não resolvidos.
                Já que vivemos o tempo das inquietações, das transformações, onde não há espaço para a estagnação, onde tudo se movimenta, o profissionalismo, neste sentido, é favorecer essa movimentação, essa busca de soluções. O âmbito laboral pode aprender muito com o movimento resiliente. A confiança do resiliente em si mesmo, em sua capacidade de resistência e a certeza de ser um merecedor de dias melhores, faz com que ele se invista de coragem para sair em busca.
                Os atuais profissionais necessitam elaborar novos saberes e reelaborar os vários saberes já existentes, em função das necessidades que surgem a todo instante na sociedade. A reflexão, a ação, a curiosidade e o espírito crítico da incerteza precisam ser desenvolvidos dentro de um projeto de crescimento harmoniosos entre as várias dimensões, sejam elas físicas, intelectuais, emocionais e espirituais. Temos o direito a uma vida saudável, onde os aspectos sociais, planetários e cósmicos sejam considerados. O profissionalismo precisa prestar a esse serviço, de despertar as consciências para a convivência harmoniosa entre os seres vivos, num planeta com mais vida, num cosmo mais energético. “Aí faz sentido falar em respeito, ecologia, paz, justiça, solidariedade, diálogo, respeito mútuo. Fora desse norte, estamos condenados ao aniquilamento pelo imperativo do ‘cada um por si’” (NOGUEIRA; CORREIA, 2002, p. 32).
                Vivenciamos um tempo onde não há espaço para respostas definitivas e únicas, propomos com esta nossa pesquisa, uma aliança entre dois saberes: Reich, com sua visão de homem energético, tem muito a contribuir no combate à síndrome de burnout, assim como, o estudo de resiliência pode levar os profissionais a desenvolverem estratégias para enfrentar essa síndrome que tem ameaçado o desempenho no trabalho.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A imagem contida na pedra


A escultura é uma arte intimidadora. Imagine um imenso bloco de rocha, que pesa muitas toneladas, no soalho do estúdio do artista. Agora se veja diante dessa rocha. Você fica pequenininho. À sua frente, um gigante imóvel e impenetrável. Agora imagine que terá de começar a esculpir para atender uma encomenda de uma igreja, de uma família rica ou talvez dos governantes do seu país.
Como você vai transformar essa rocha numa magnífica Pietà?
E ainda que você tenha algum êxito e sua concepção comece a tomar forma, qualquer movimento em falso com o cinzel, uma escapulida do malho ou até um defeito imprevisto na rocha poderá danificar seu trabalho, sem possibilidade de conserto. Imagine então, esculpir o David de Michelangelo, figura de um jovem herói com mais de 4m de altura. Imagine o desafio que seria criar uma das maiores obras-primas da escultura na história da humanidade.
Não resta a menor dúvida de que Michelangelo foi um dos maiores escultores da história, um homem capaz de transformar um sólido bloco de mármore numa forma vívida que associava a técnica e as proporções greco-romanas a um expressionismo apaixonado nunca antes vista nessa arte. Contudo, mesmo levando-se em conta sua genialidade, como se explica que Michelangelo tenha conseguido esculpir o David a partir de um gigantesco bloco de pedra tão danificado que seus contemporâneos o consideravam “imprestável” e “sem valia”? O que lhe permitiu ter êxito ante tal desafio? Como será que conseguiu reunir a coragem para começar?
A resposta é simples: Michelangelo olhou para o bloco e viu David em seu interior.
Michelangelo tinha uma convicção decisiva a respeito da arte da escultura. Ele considerava que em cada bloco de pedra havia uma figura oculta, esperando para ser revelada. Para Michelangelo, era claro o trabalho a ser feito pelo mestre em escultura: eliminar o que não fazia parte da figura e desvendar a obra-prima contida na pedra. Eis como ele próprio descreveu o processo em um de seus sonetos:
“No toque do cinzel
A pedra bruta e fria
Torna-se molde vivo.
Quanto mais perde o mármore,
Mais cresce a estátua”.
Com esta perspectiva, a missão de extrair um David da rocha firme parece menos impossível. David já está lá. O trabalho de Michelangelo foi simplesmente revelá-lo.
Existe um David dentro de você.
Quem quer que você seja, o que quer que esteja fazendo, existe uma obra-prima no interior da pedra da sua vida cotidiana. Para revelar essa obra-prima oculta, para dar saltos em sua carreira e em sua vida, você precisa, tal como Michelangelo, ver que esses avanços já estão lá. Você deve olhar para dentro de si mesmo e dar-se conta do que realmente quer, capitalizar suas paixões e visualizar a obra-prima que está em seu interior.
[Extraído do livro: “O Método Michelangelo”] / Kenneth Schuman & Ronald Paxton

Um pouco de história:
Conta a lenda que durante três meses Michelangelo ia a um local onde havia um bloco de mármore de carrara, e permanecia lá, sentado, durante horas, somente mirando um bloco. Um observador, não entendendo a situação, perguntou-lhe: “O que está fazendo, você que vem e fica por horas olhando esse bloco de pedra?”. Michelangelo sem desviar o olhar disse-lhe: “Trabalhando”. Três anos depois nasceria o David.
David é uma das esculturas mais famosas do artista renascentista Michelangelo. A escultura retrata o herói bíblico com impressionante realismo anatômico, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor. A escultura de 5,17 metros encontra-se atualmente em Florença, na Itália, cidade onde foi encomendada a obra para Michelangelo.
Esta escultura é uma prova de superação das limitações humanas. Michelangelo levou três anos para concluí-la, num período em que seu principal concorrente era Leonardo Da Vinci. Michelangelo utilizou para a escultura um mármore de carrara envelhecido por 25 anos. Michelangelo optou por representar David não após a batalha contra Golias (como fizeram os outros escultores antes dele), mas em um momento imediatamente antes da batalha. Isso explica o furor nos olhos de David, que observa com penetração o adversário.
A escultura impressiona por todos os ângulos. Visto de frente, David demonstra a força que está prestes a usar. Visto de costas, uma suavidade irrompe dos contornos de seu corpo. Visto de lateral, percebemos que o mármore utilizado para corporificar David é incrivelmente fino, significando que Michelangelo não poderia cometer nenhum erro sequer, caso contrário estaria sujeito a comprometer a obra inteira e, sobretudo, sua reputação em Florença – e na Itália, de um modo geral.
Michelangelo não era somente escultor, mas devia ser também uma espécie de engenheiro, pois não bastava somente executar a escultura – era preciso de igual maneira, transportá-la para o loca em que se estabeleceria. Transportar uma estátua de mármore de 5,17 metros no ano de 1504 sem danificá-la, não era nada fácil.
Resumindo, o David deu muito prestígio e dinheiro para Michelangelo. Foi julgada como uma escultura inovadora por retratar David antes da batalha com Golias, reconhecida por seu realismo anatômico do corpo masculino guerreiro e configura-se, hoje, como uma obra de arte das mais famosas que existem.